sábado, 16 de junho de 2012

Não fumem pelas nossas criancas


Fumar; uma beleza  há umas décadas atrás.
Sofisticação e independência eram sinónimas de fumar! ;
A cena clássica da mulher fatal que segura um cigarro ou do homem viril com cigarro no canto da boca ainda faz parte do nosso imaginário e foi nessa altura que eu comecei: libertação; independência, sei lá……
Sim, eu fumava e o meu dia começava com um cigarro.
As noites de verão tinham um gosto especial quando ficava na varanda a olhar as estrelas de cigarro na mão e agradava-me o charme do fumo que jogava fora…..como me agradava o gosto de fumar ou simplesmente o toque…
E quantos dias de ansiedade e noites de insónias, os cigarros foram a minha única companhia,
O cigarro acabou por se tornar uma muleta sem a qual não parecia ter força para viver.
Quantas vezes os meus filhos me interrogavam? Mãe porque fumas?
Até que nasceu a minha princesa mais velha
As crianças que convivem com pessoas que fumam são fumadoras passivas. Pesquisas mostram que o tabagismo passivo é estimado como a terceira causa de morte evitável no mundo, só perdendo para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.
Os não fumadores que respiram o fumo têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas com o tabagismo. As crianças por terem uma frequência respiratória mais elevada, são mais atingidas, sofrendo consequências drásticas na sua saúde, incluindo doenças como bronquite, pneumonia, asma e infeções do ouvido médio.
Então no seu 1º, aniversario, pensei que seria uma boa prenda se deixasse de fumar. Apaguei o último cigarro e não disse nada. Não tinha medo de uma recaída nem nada do género, pois achei que os meus cigarros eram uma consequência minha e teria de ser eu a enfrentar o que estaria para vir.
Os dias foram passando, as provas sucederam-se, as noitadas com amigos, os colegas de trabalho….mas mantive-me firme até hoje…pelas minhas princesas!!!!!!

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