domingo, 11 de dezembro de 2011

Onde é que falhei?


Escrevo porque quando tento dizer-te algo, tu não falas comigo, ficas calada e lá se vai tudo o que tinha pensado dizer-te. Até o quanto gosto de ti!
Não são monólogos o que quero, mas, ainda há tão pouco tempo atrás eu enchia-te de perguntas e tu de respostas, por vezes com gargalhadas soltas, outras com um senso fora do comum, confiante e forte com a realidade outras mais reservada com um futuro incerto…. Agora … pareces zangada, revoltada ou então apenas triste.
Pedi-te sempre para me ajudares a perceber o que era certo, ouvia-te atenta….agora o que está errado? Se não está, que presente é este? e com um futuro bonito, sentada aqui à minha frente? Não… não é imaginação minha.
Desculpa, mas não é justo. Tu sabes.
Sabes?
Eu acho que falhei não sei como onde e quando ..mas tenho a certeza que falhei: dei o máximo de mim, trabalhei até à exaustão, continuo fazendo o que posso e não posso; mas acho que não fiz o suficiente, pelo menos contigo…. mas se falhei, perdoa-me!
E quando te disse que espero que nunca fiques triste por chegares à conclusão que algo ficou por dizer…porque o tempo acabou, porque não há mais tempo….é verdade e não podemos voltar atrás......
Estou triste
Esta tristeza que se instalou em mim, não é só pela época do ano que atravessamos, mas é o chegar ao final do ano e fazer um balanço e ver que o saldo é negativo, comecei com tantos sonhos e aspirações e não passaram mesmo disso “utopias da minha imaginação”, continuo perdida em mim sem coragem ou forças para me encontrar para me desligar, para deixar viver a vida dos outro, a tua vida também…mas acima de tudo de amar-me mais….e como é difícil amarmo-nos a nós próprios
Deito-me todas as noite a pensar que vou rezar e pedir ao Além que me ajude nestes dias difíceis, que me ajude a concentrar-me, a acalmar-me e a compreender-te melhor… e basta começar a pensar falar contigo, para me soltarem as lágrimas o dia inteiro, para o peito se abrir e deixar fugir o coração e a alma … … e agora?… Agora continuo a olhar e não te vejo. Não te reconheço. . Não te percebo. Dói. Onde estás? Não te reconheço na indiferença, nas palavras que doem…….. na ausência…
Não!
Eu não vou desistir, de gostar. de ti.  No meu coração és o maior tesouro vivo.
Aprendi cada vez mais fundo, que eu e tu somos o que construímos….mal ou bem…...

Sem comentários:

Enviar um comentário