“……….no dia 8 de Março de 1857, a luta travada pelas operárias têxteis de Nova Iorque pela redução do horário de trabalho, por melhores salários e condições de vida mais justas, transformou-se num marco importante. 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton pararam o seu trabalho, reivindicando o direito à jornada de 10 horas.
A polícia, a mando dos patrões, reprimiu-as violentamente, fazendo com que as operárias se refugiassem dentro da fábrica. Os donos desta, juntamente com a polícia, trancaram-nas dentro da fábrica, uma indústria têxtil mal ventilada que ocupava os 3 últimos andares de um prédio de 10 andares e atearam-lhe fogo. O soalho coberto de materiais inflamáveis e de lixo que se amontoava por todos os cantos, sem saídas de incêndio, foi rapidamente pasto de um grande incêndio que envolveu 500 mulheres jovens, a maior parte imigrantes judias e italianas.
Quando os bombeiros chegaram já 147 mulheres tinham morrido carbonizadas ou estateladas na calçada da rua, para onde saltavam, ao tentar escapar das chamas.(...)“
Hoje, discordo totalmente da existência deste dia que, na minha opinião, só demonstra a quem pudesse ter dúvidas a discriminação sobre a mulher que perdura sob os nossos olhares condescendentes, mas não discordo se este dia servisse para recordar a coragem daquelas Mulheres, que contra todos se conseguiram unir e revoltar..
Mas também hoje discordo, com as “mulheres” nem sei se lhes deva chamar assim, que aproveitam este dia, para se juntarem,(até aí tudo bem) mas depois nos jantares de comemorações usam objetos fálicos, são servidas por homens vestidos de forma reduzida e que gritam como histéricas, porque são assim felicíssimas, comemorando o dia da mulher, mas que nada tem a ver com esta forma de libertação.
E é muitas vezes por estas atitudes, que nós, somos discriminadas…..

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